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Tendências, tendências e mais tendências para 2018! Mas o que fazer com elas?

Por : Cristiana Ferronatto (empreendedora convidada para ao Passarela de Negócios -13/6/2018) informações: http://bit.ly/passarela_inovacao

A cada final e início de ano, recebemos diversas mensagens, newsletters e post sobre tendências para o próximo ano. Uma prática que há décadas o mercado da moda adota, para mostrar para o público o que vestir na próxima estação, e que, de alguns anos para cá, vem sendo adotado para o mundo dos negócios.

E a cada ano que passa, recebemos mais relatórios com tendências comportamentais, econômicas e tecnológicas de extrema qualidade e produzidos por empresas renomadas mundialmente. É o caso da McKinsey, PWC, Bain Counsulting, CBS Insigth e outras empresas especializadas em tendências comportamentais como Instituto de Estudos Futuros de Copenhaguen , Trendwatching, WGSN, The Sprout Studio … só para citar alguns.

A maioria destas tendências falam sobre tecnologias disruptivas e o impacto que essas podem trazer para as nas nossas vidas; comportamento dos consumidores, tendências sociais e comportamentais; tendências econômicas e políticas.

Recebemos todos os anos um monte de informação de alta qualidade e a reflexão que deve ser feita é: o que fazer com tudo isto? Não podemos fechar os olhos para o que esta acontecendo ao nosso redor. As mudanças estão acontecendo cada vez mais rápido e com impactos mais profundos na sociedade e nas empresas. Mas o que fazer com tanta informação e como usá-la?

Aprendi num Webninar da Singularity University, com Brett Schilke, como podemos, com alguns passos, nos posicionar como profissionais e empresas neste novo momento. Apesar do Webinar se tratar de novas metodologias de educação, acredito que caiba muito bem para quem quer ir além da leitura e se questionar como colocar em prática as tendências, sejam elas para 2018, para 2020 ou 2025.

O primeiro passo é o propósito. Qual o seu propósito? Qual o propósito da sua empresa? Este deve ser o balizador de qualquer ação a ser tomada. Mas caso não se tenha definido claramente o propósito, pode-se pensar quais os objetivos a serem alcançados este ano. E aqui não me refiro aos números, mas como alcançar os números desejados. Ou ainda, faça uma análise dos três principais problemas que se tem e como resolvê-los poderia elevar de patamar da empresa.

O segundo passo é entender a sua relevância no mercado que está atuando. Tenha sempre em mente: o que eu faço é bom para quem? E por quê? É importante você compreender que valor você gera e para quem. O que está alinhado com o seu propósito e que irá gerar valor para seus clientes? Ou ao contrário, por que não gera valor para quem você gostaria de gerar. 

O terceiro passo é mapear. Ler, analisar e entender. De todas as tendências apresentadas quais estão alinhadas com o seu propósito e com a sua relevância de mercado. Quais tendências podem te ajudar a gerar mais valor para seus clientes. Quais vão te ajudar a atingir seus objetivos ou a resolver os problemas que te impedem de subir de patamar.

E o quarto passo é a busca pelo conhecimento. Por que as tendências servirão para você entender o cenário, mas para aplicar ao seu negócio será necessário entender mais a fundo o tema e estudar como aplica-la na sua empresa é essencial.

Depois disto é hora de colocar em prática.

Bryan Walker da Ideou e Eric Ries falam a mesma coisa: Think big, Start small! Pense grande e comece pequeno. Pense em atingir objetivos grandes, porém, comece com protótipos ou MVPs de cada ação que surgir da análise das tendências. Teste antes com alguns clientes e depois de validado faça acontecer o que você planejou. E muito importante, escolha pessoas com o mesmo propósito que o seu e o da empresa, para que as tendências deixem de ser apenas leituras para que virem uma nova forma de gerar mais valor para seu cliente.

*Cristiana Ferronato: Business Partner da Startse aceleradora de startups. 20 anos atuando em parcerias de negócios, marketing de relacionamento e mudança organizacional. Esteve no Vale do Silício em uma imersão onde aprendeu sobre inovação, disrupção e novas tecnologias.