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CV19 – O que estamos aprendendo

O mundo não será o mesmo após a pandemia, mas podemos aprender e nos reinventar e aos nossos negócios.

A pandemia da CV-19 se alastrou rapidamente e chegou a todos os lugares do planeta. Todos os negócios estão sendo mais ou menos impactados e podemos ter uma certeza: que não seremos os mesmos quando tudo isso passar e nem as nossas empresas.

A sociedade se transforma e novos conhecimentos são necessários, assim como o desenvolvimento de competências essenciais para o futuro.

O mundo está mudando rapidamente e é preciso se transformar a cada dia. Num ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA), é preciso ter agilidade e criatividade para enfrentar os mais diversos desafios e seguir em frente.

Se pensarmos que a tecnologia transforma hábitos e cria oportunidades, estimulando novos negócios e diferentes formas de comunicação, percebemos que a CV-19 adiantou este aspecto para muitos negócios:

  • Reuniões que fazíamos de forma presencial passaram a ser online, a partir de aplicativos diversos.
  • Escolas e Universidades passaram a fazer suas aulas de forma remota.
  • Academias, estúdios de dança e pilates passaram a ser virtuais.
  • Consultorias são realizadas a distância.

Ainda em relação à tecnologia, exemplos como o da China que no centro da pandemia, criou um robô com um braço mecanizado que pode realizar várias tarefas, como testes de ultrassom, aferir a febre, ouvir sons produzidos pelos órgãos dos pacientes e utilizar cotonetes na boca dos pacientes para realizar exames, fazendo com que os profissionais da saúde possam se manter a uma distância segura, sem comprometer a saúde.

Quase que totalmente automatizados, esses robôs podem se desinfetar após as ações que realizarem junto aos pacientes. Outros países poderão vir a desenvolver este tipo de robô entre tantas outras possibilidades. Confira o vídeo:

https://www.reuters.com/video/?videoId=OVC3S7K2V&jwsource=cl

A tecnologia é essencial e presença indispensável em nossas vidas e negócios, mas também podem ser utilizadas outras estratégias neste momento e também como preparação para os próximos. Crises são mudanças temporárias, logo esta vai passar. Mas, também, são cíclicas e isso significa que outras virão, mais ou menos intensas.

Com a CV-19, passamos a dar mais atenção aos nossos clientes, a estabelecer relacionamentos para manter os negócios ou para gerar novos. Começamos a negociar nas mais diversas formas. Passamos a cuidar mais do nosso fluxo de caixa, pensar na liquidez das empresas.

Começamos a organizar melhor nossos conhecimentos e a compartilhá-los com a comunidade. Isso acontece em todas as partes e é capaz de renovar o mundo.

Precisamos ser ágeis e ter em mente que não há e nem haverá um plano único para o futuro: algumas mudanças podemos prever, outras continuarão a se apresentar como surpresas.

O seu futuro e o futuro da sua empresa dependem de manter uma mente aberta, ter disposição para aceitar incertezas e riscos e abraçar a mudança, adaptando-se a qualquer acontecimento.

Talvez a pergunta que deve ser feita é: o que estamos aprendendo e como utilizaremos este aprendizado para o nosso futuro? Como gerenciaremos as próximas crises? Estaremos preparados?

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Aliar desenvolve solução baseada em desing de aprendizagem

A Aliar atua com o design de aprendizagem para o desenvolvimento de soluções que contemplem a análise de cenários, com foco em entregar aos clientes experiências de aprendizagem completas.

Para cada público e cada tipo de conhecimento são utilizadas metodologias específicas, sempre considerando o Ser Humano como centro de todo o processo.

O Sebrae/RS é um dos clientes para o qual desenvolvemos diversas soluções que estão sendo replicadas no RS e no Brasil.

Na semana de 14 a 18 de janeiro, em Porto Alegre, foi realizado um encontro de estratégias para apresentação de duas soluções para os consultores da Instituição, que a partir de agora passa a atuar neste novo modelo. São elas:

  • Consultoria para criação de produtos turísticos
  • Programa Compras Conjuntas para Maximizar Resultados.

O desenvolvimento foi totalmente baseado na prática para que a aplicabilidade do conhecimento adquirido possa ser imediata. Ferramentas e mapas visuais, design thinking e lean startup permearam todo o processo.

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5 dicas para melhorar a gestão da sua empresa e atingir melhores resultados

Por Daiane Catuzzo

Ser empresário em um ambiente de tantas incertezas é desafiador. Por isso, ter uma empresa em que a gestão esteja alinhada e organizada é fundamental – assim será mais fácil analisar qualquer sinal que impeça de se ter o lucro desejado. Afinal, uma empresa é criada para gerar resultados positivos aos seus sócios.

Mas o que é uma gestão organizada? Antes de falarmos de organização, precisamos compreender do que se trata a gestão. Uma empresa geralmente é composta por cinco áreas: Finanças, Marketing, Comercial, Produção e Pessoas. É como se elas formassem uma engrenagem, que para funcionar bem precisa ter um ajuste perfeito (ou o mais perfeito possível). Daí a importância da organização e do sincronismo delas, independentemente do segmento de atuação.

Cada área é responsável por trazer algum tipo de resultado para a empresa. Por conta disso, podemos resumir da seguinte forma:

Finanças: responsável por mostrar aos sócios os resultados numéricos de toda a operação, se a empresa está dando lucro ou prejuízo, além de buscar as melhores alternativas para que o capital seja melhor remunerado.

Marketing: tem o papel de aproximar a empresa de seus clientes e de seus consumidores, estudar comportamentos, despertar o desejo de consumo. Podemos dizer que ele prepara o terreno para que o comercial finalize a venda.

Comercial: irá efetivamente colocar dinheiro para dentro da empresa. É a área responsável por fazer o relacionamento com o cliente, pelo fechamento das vendas, por gerar faturamento para a empresa.

Produção/operação: é onde “as coisas acontecem”. A produção está muito relacionada aos processos de fabricação, ou seja, a indústria. Porém, nas áreas de comércio e serviços as operações também acontecem, de acordo com suas particularidades. Assim, pode-se dizer que é nessa área que a indústria fabrica seus produtos, o prestador de serviços elabora e entrega seus serviços e o comércio gerencia sua forma de venda (loja, e-commerce, etc).

Pessoas: é responsável pelo desenvolvimento dos colaboradores da organização, para que atinjam os melhores resultados e possam fazer com que a engrenagem da gestão gire de forma ajustada e gere resultados tanto para a empresa, quanto para o cliente atendido por ela. Pessoas são a chave para o sucesso ou fracasso de toda organização.

E para que 2019 seja um ano de resultados espetaculares, preparei cinco dicas para que sua empresa esteja organizada e maximize seus esforços para gerar lucro:

INVISTA EM PLANEJAMENTO: antes de mais nada é preciso planejar, saber para onde se quer ir. Assim será possível alinhar com todas as áreas e seus colaboradores as ações que precisam ser feitas para que os resultados ocorram. Em resumo, todos estarão olhando para o mesmo foco, maximizando seus esforços em prol de um resultado desejado;

CONTROLE AS FINANÇAS: ter uma boa gestão financeira da empresa é primordial, ela é a base de sustentação do seu negócio. Tenha e gerencie o seu fluxo de caixa e acompanhe o seu Demonstrativo de Resultados (DRE), eles irão trazer as principais informações sobre a saúde financeira da sua empresa;

FORÇA DE VENDAS: tenha uma equipe de venda efetivamente qualificada, preparada para entender o que o seu cliente deseja, que foque no relacionamento e trate a venda como uma consequência. Hoje, o cliente busca empresas com a qual se identifica, que compreendam os seus desejos. Por isso, o relacionamento é crucial.

FOQUE NAS PESSOAS: a diferenciação do seu negócio não está nas máquinas ou na tecnologia, mas sim nas pessoas que fazem parte da empresa. Por isso, treine seus colaboradores, estimule uma comunicação transparente e direta, abra espaço para que todos possam interagir. Lembre-se: as pessoas são a interface com seu cliente. Um mau atendimento pode custar muito caro para sua organização.

TENHA PROCESSOS DEFINIDOS: para que sua estratégia dê resultados, é preciso que as pessoas e os processos estejam alinhados. Por isso é importante definir e mapear os processos da organização, pois com uma análise detalhada pode-se obter resultados surpreendentes. Como mais agilidade, menos custos, redução de tempo e desperdício, entre outros.

Ter uma empresa organizada não é fácil, exige dedicação e empenho de todos. Porém, se não houver o primeiro passo, dificilmente haverá alguma mudança na sua empresa. Espero que as dicas sejam úteis e que você consiga melhorar a gestão e atingir os resultados esperados.

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Bate papo: A Cultura da Inovação na sua empresa

Aliar em parceria com Artéria reuniu um grupo de empresários para debater o futuro dos negócios disruptivos e a cultura da inovação que as empresas precisam adotar para ter sucesso neste novo ambiente que se desenha.

O bate papo contou com a presença dos consultores da Aliar Alexandre Tessari que em sua fala destacou fortemente o papel das pessoas na construção de uma empresa inovadora e os desafios de se trabalhar a cultura de inovação em empresa já estabelecidas. Já a consultora Cristiana Ferronato, abordou os aspectos da exponecialidade dos negócios e como a tecnologia item impactado no desenvolvimento de empresas e do próprio ecossistema empresarial.

Para demonstrar como a tecnologia pode ajudar nossos negócios o diretora Arteria Fluxos Inteligentes de Relacionamento Charles Dalpiccol, apresentou uma plataforma que trabalha com o reconhecimento de emoções, o que pode ser utilizado de várias formas para avaliar as reações das pessoas e poder tomar decisões estratégicas para os negócios.

No encontro foi ressaltado que existem 5 passos que ajudam a trabalhar a cultura da inovação dentro das empresas:

1- Entender por quê a empresa precisa inovar: diferentes razões demandarão diferentes ações, métodos, recursos, tempo.. 2- Qual o papel que a inovação terá na estratégia da empresa? 3- Criar o ambiente da empresa que gere as atitudes e os resultados esperados dentro do âmbito da inovação: autonomia, multidisciplinaridade, sensibilização, rotinas, motivações, clareza e transparência.. 4- Engajar as pessoas: Ambiente propício + informações + motivações pessoais alinhadas com o propósito da empresa = pessoas engajadas com a causa da empresa em inovar 5- Dar as ferramentas adequadas para inovar: como as ideias serão geradas, selecionadas, avaliadas e transformadas em inovações.

Pensando em todas estes desafios que é implantar a cultura da inovação a Aliar criou o programa InovAção: a ação para a inovação acontecer, de acordo com Daiane Catuzzo lançou o programa nesta ocasião, “o programa foi pensado para ajudar organizações a mais que inovarem, mas sim criar uma cultura de inovação na empresa, neste sentido outra preocupação que tivemos foi buscar parceiros estratégicos para compor a base do programa, sejam eles profissionais renomados de mercado ou entidades que atuam com inovação.apresentou o programa InovAção da Aliar e nos deixa um questionamento:

Estamos vivenciando a transição para uma nova Era, que impacta absolutamente tudo o que nos cerca, e nos leva a um caminho ainda incerto. Como se preparar para esta enxurrada de novas revoluções que não virão de maneira subsequente, mas sim, de maneira convergente?

Entender as forças e os sinais que cada uma destas tendências gera no presente é imprescindível, sejam elas refletidas em mudanças nos comportamentos de consumo, sociais, de trabalho, ou morais, apenas para citar algumas. Atentos a isso, e baseados em todas estas expectativas de futuro, é preciso aplicar o pensamento exponencial, e criar o presente agora.

O Programa InovAção irá atuar 12 meses nas empresas com profissionais experts, e com a integração entre empresas de diversos setores, trocando experiencias e aprendizados, estimulando o intercambio de idéias inovadoras.

Conheça o programa: https://conteudo.aliarconsultoria.com.br/inova_acao

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Workshop Gestão de Times Inovadores

A Aliar foi uma das apoiadoras do 6º Innovation Day: “A Convergência de IOT, IA e Big Data influenciando os resultados dos negócios”, que ocorreu nos dias 16 e 17 de agosto, em Caxias do Sul/RS. O evento contou com palestras relevantes que trouxeram temas atuais e muito pertinentes para o mundo dos negócios.

Para a diretora da Aliar Daiane Catuzzo, “participar de um evento como este é de suma importância, já que está alinhado com o propósito da Aliar, que é o de transformar negócios através da gestão e da inovação, por isso precisamos ser parte integrante de movimentos como este, que atuam para melhorar o ecossistema de nossas empresas.”

No segundo dia do evento, o consultor da Aliar, Alexandre Tessari, ministrou o workshop Times Inovadores, com objetivo de gerar reflexões sobre a importância das pessoas para trabalhar a inovação na empresa. Aspectos como o iceberg da inovação e o ciclo da inovação foram abordados, a fim de apresentar o trabalho continuo que a inovação demanda da organização.

Como ressalta Alexandre, “As empresas mais inovadoras não são as que mais investem dinheiro em projetos, mas as que melhor gerenciam suas pessoas. Afinal, capital financeiro não faz inovação, capital intelectual sim. No entanto, não existe uma receita que funcionará igual em qualquer lugar, pois a maneira como gerenciamos os times dependerá, principalmente, da maneira como estamos trabalhando a inovação dentro da empresa. Estratégias em inovações radiciais, por exemplo, demandarão times dedicados.

É difícil visualizar uma equipe part time conciliando o trabalho do dia a dia e, ao mesmo tempo, levando ao mercado uma inovação disruptiva. Este modelo acaba funcionando melhor para melhorias, ou inovação incrementais. Independente do formato do time, o maior desafio está, quase sempre, em mover as novas ideias ao longo da cadeia da organização.

As chances de transformar ideias em resultados irão aumentar significativamente a partir do entendimento de quais competências e habilidades são necessárias durante as diferentes fases deste processo. E ter clareza sobre isso é saber gerenciar times inovadores, de verdade.”.

Confira os registros!

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Inovação em foco: diferenciais para seu negócio

A última edição do Bom dia TI em Bento Gonçalves, realizada pelo Trino Polo (APL de TI da Serra Gaúcha), teve como tema “Como despertar o espírito inovador na sua empresa”. Para abordar o assunto, foi convidado o consultor da Aliar, Alexandre Dal Pai Tessari. A escolha deste tema faz conexão com o evento anual da entindade, o Innovation Day, que está em sua sexta edição e ocorrerá nos dias 16 e 17 de agosto. No dia 17, pela manhã, Alexandre ministrará o curso “Gestão de times inovadores” dentro do evento.

Alexandre apontou 3 pilares que sustentam a inovação dentro das empresas. O primeiro, é o acesso à informação de qualidade por todas as pessoas, corroborando o por quê é importante inovar. O segundo, é o poder de execução, de maneira estruturada e planejada, com auxílio de métodos e ferramentas. O terceiro pilar é a cultura, responsável pelo dito, e principalmente, pelo não dito dentro das empresas. Existem 5 passos que ajudam a trabalhar a cultura da inovação dentro das empresas:

1- Entender por quê a empresa precisa inovar: diferentes razões demandarão diferentes ações, métodos, recursos, tempo.. 2- Qual o papel que a inovação terá na estratégia da empresa? 3- Criar o ambiente da empresa que gere as atitudes e os resultados esperados dentro do âmbito da inovação: autonomia, multidisciplinaridade, sensibilização, rotinas, motivações, clareza e transparência.. 4- Engajar as pessoas: Ambiente propicio + informação + motivações pessoais alinhadas com o propósito da empresa = pessoas engajadas com a causa da empresa em inovar 5- Dar as ferramentas para inovar: como as ideias serão geradas, selecionadas, avaliadas e transformadas em inovações.

Trabalhando estes 5 pontos, de maneira continua, fica muito mais fácil entender, despertar e trabalhar a inovação dentro da sua empresa, e consequentemente, beneficiar-se dos resultados que apenas quem é inovador de verdade consegue atingir.

A Aliar é apoiadora do 6º Innovation Day: “A Convergência de IOT, IA e Big Data influenciando os resultados dos negócios”, que ocorrerá nos dias 16 e 17/agosto, em Caxias do Sul/RS, participe e amplie seu conhecimento sobre inovação. Para mais informações acesse:

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Tendências que você não deve ignorar no seu negócio

Por Alexandre Dal Pai Tessari

Sabemos que o mundo vem se transformando numa velocidade assustadoramente rápida. Certos hábitos, serviços e produtos que são comuns hoje sequer existiam há 10 anos atrás. As transformações e tecnologias invadem nossas vidas em uma velocidade exponencial, e nos colocam em uma nova Era, uma Era em que o novo petróleo é a informação.

Segundo dados da CISCO, em 2003 cada pessoa do planeta tinha, em média, 0,8 aparelhos conectados à internet. Em 2020 espera-se que esse número ultrapasse 6 aparelhos por pessoa. Muito possivelmente você até já alcançou esta quantidade: possui ao menos um smartphones, um tablet, um notebook, uma smart tv, um desktop, um carro com central multimídia…

Cada um destes dispositivos transmite informações para você o tempo todo. Segundo a Apple, seus usuários desbloqueiam a tela de seu telefone 80 vezes ao dia. No meio de tantos dados, como filtrar aquilo que realmente importa para nós e para nossos negócios? Como ter clareza do que realmente é importante neste mar por onde navegamos?

Seguramente você já viu inúmeros artigos ou manchetes em jornais sobre temas deste mundo novo: futuro do trabalho, inteligência artificial, bitcoin, ou indústria 4.0. No entanto, torna-se difícil de acompanhar tantos assuntos ao mesmo tempo, provenientes de tantas fontes, em nosso conturbado dia a dia. É exatamente por isso que resolvermos criar uma trilogia de materiais: um copilado de informações relevantes para o seu negócio, que reúne importantes tendências para ficar atento. Muitas delas podem lhe ajudar a alavancar seu negócio, diferenciá-lo da concorrência, e aumentar sua rentabilidade.

O conteúdo será dividido em 3 ebooks, cada um abordando tipos diferentes de tendência. No primeiro, falaremos sobre as principais mudanças relacionados ao CONSUMIDOR. O segundo abordará TECNOLOGIAS que estão por trás de todas estas transformações, e que podem alavancar os negócios. No terceiro, e último, o assunto será sobre o MERCADO desta nova era.

Além de apresentar as principais tendências, estimularemos pontos de reflexão dentro de cada tema, para que você possa imaginar como cada uma delas se encaixa à sua realidade, amparadas com exemplos. Apresentaremos também uma ferramenta prática ao final de cada ebook que facilitará esta autorreflexão.

Não importa qual a sua área de atuação: varejo, indústria, agronegócio, serviços, saúde, ou outra, temos a certeza de que todas estão passando por grandes transformações. Ficar atento a cada uma delas, e ser pioneiro, é essencial para alcançar maior vantagem competitiva. Esperamos que nosso material possa lhe ajudar a refletir sobre o atual cenário em que você e sua empresa estão inseridos, lhe inspirando a buscar inovações e melhores resultados!

A primeira parte da nossa trilogia sobre “Tendências que você não deve ignorar no seu negócio” é relacionada ao protagonista dos nossos negócios: o cliente. Baixe grátis o ebook. Boa leitura! Clique aqui!

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Forças que mudam o mundo

Por Rosani Coelho

Mudanças estruturais exigem de nós um entendimento profundo do contexto que estamos vivendo: da impressora 3D e seus impactos nos negócios, a realidade virtual, o fim da noção de propriedade. Compreender que não será mais possível voltar atrás e que as coisas não serão mais como já foram um dia. A partir deste entendimento, o próximo passo é: como podemos agir de forma a aproveitar as oportunidades que surgem e tirar o melhor que pudermos de cada uma delas?

Não acredito que há uma resposta fácil ou pronta para esta pergunta. Mas acredito que são as perguntas que movem o mundo. Então, precisamos questionar, explorar, trocar ideias e informações, para que seja possível construir  e encaminhar novas soluções e novas possibilidades.

Acredito sim que a mudança é inevitável, que a tecnologia vai continuar evoluindo cada vez mais rápido, que muitas profissões que conhecemos hoje irão acabar, que a forma como fazemos negócios irá mudar drasticamente e que permanecerão no mercado somente os profissionais que estiverem mais preparados. Estar preparado significa estar a frente, em constante atualização e evolução, compreender as tendências e as inovações mais duradouras, para suprir o universo corporativo de informação: o petróleo do nosso século.

O profissional que terá espaço neste novo cenário, será aquele que estiver preparado para entender e traduzir estrategicamente estas informações de forma a gerar valor para as empresas, valor sustentado que as conduzam à abertura de novas possibilidades, hoje inimagináveis, crescimento e perenidade.

Não podemos parar, o mundo dos negócios está se tornando e será uma série interminável de upgrades.  Teremos novas necessidades, soluções serão criadas, de forma a transformar nossas vidas e nossos negócios, sempre numa evolução constante. Se soubermos aproveitar as oportunidades, utilizar a tecnologia a nosso favor, estivermos preparados para este novo mundo, poderemos nos focar em fazer algo que realmente faça a diferença.

É um novo mundo fluído, onde o acesso à informação e conhecimento será livre. Porém, necessitará de pessoas que tenham conhecimentos e competências para transformar tudo isso em  algo relevante e único, porque as máquinas poderão dar respostas ao que já existe, mas as pessoas poderão criar perguntas inimagináveis que continuarão transformando o mundo e os negócios.

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Entendendo as forças de uma nova era

Por Alexandre Dal Pai Tessari

Dizer que o mundo está mudando é um grande clichê. O momento pelo qual estamos passando vai muito além disso. Estamos vivenciando a transição para uma nova Era, que impacta absolutamente tudo o que nos cerca, e nos leva a um caminho ainda incerto. Incerto pois vivemos uma realidade de mudanças em velocidade exponencial. Uma força de mudança que cria revoluções em um piscar de olhos. Conforme Gordon Moore teorizou na década de 60 ao identificar que os processadores dobravam de capacidade ano após ano, e reduziam de preço de forma inversamente proporcional, as novas Eras, que envolvem nanotecnologia, inteligência artificial, e biotecnologia, irão – na verdade, já estão – transformar novamente a sociedade, e consequentemente, nossas empresas.

Tomando a Revolução Industrial como referencia, que teve seu inicio no final do século XVIII com a máquina a vapor e as ferrovias, até o advento da eletricidade e o marco da linha de montagem de Ford no inicio do século XX, possibilitando a produção em massa, levou cerca de 150 anos, e serviu de base para a outra grande revolução: a Digital, que teve seu inicio na década de 60, e ápice no inicio do século XXI. Cada nova revolução acaba servindo de suporte para a próxima, e acontecendo em um espaço de tempo mais curto que a anterior. Como se preparar para esta enxurrada de novas revoluções que não virão de maneira subsequente, mas sim, de maneira convergente?

Entender as forças e os sinais que cada uma destas tendências gera no presente é imprescindível, sejam elas refletidas em mudanças nos comportamentos de consumo, sociais, de trabalho, ou morais, apenas para citar algumas. Atentos a isso, e baseados em todas estas expectativas de futuro, é preciso aplicar o pensamento exponencial, e criar o presente agora. As organizações que quiserem fazer parte desta nova era também deverão se reinventar: ecossistemas enxutos e ágeis, sem aversão ao erro, que estimulem a criatividade e a inovação, equipes heterogêneas e multidisciplinares com diferentes visões para um mesmo problema, são só alguns dos pré requisitos dos novos tempos que estão por vir.

Nós temos o privilegio de viver durante uma importante transição de Era. Diante disso, nos resta apenas responder à seguinte pergunta: seremos meros observadores desta mudança, ou agente co-criadores deste futuro?

Alexandre é consultor do Grupo aliar na área de inovação. Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior pela UCS, com extensão em Business Administration na Universidade de Macau – China. Pós graduando em Gestão de Negócios na USP, cujo tema de pesquisa é Negócios disruptivos e seus impactos nas empresas tradicionais. Dedica-se a cultura da inovação dentro das empresas e ao estudo dos impactos das tendências futuras nas empresas de hoje.

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Os 3 maiores desafios para tornar uma empresa inovadora

Por: Carlos Arruda. Professor da Fundação Dom Cabral indica estratégias para viabilizar medidas apontadas como fundamentais por CEOs em pesquisa realizada pela GE.

Associar teoria e prática nem sempre é uma tarefa fácil. No que se refere à inovação, especificamente, esse descompasso pode ser crucial para as empresas. Muitas delas já sabem quais são as boas práticas que deveriam adotar para se tornar mais arrojadas.

Na hora de aplicar essas ideias, porém, esbarram em barreiras com raízes profundas. Parte desses desafios aparece na pesquisa “Barômetro da Inovação”, realizada pela GE com 2.748 CEOs em 23 países, incluindo o Brasil. Os entrevistados elaboraram dois rankings: um deles com as três práticas que consideram mais importantes para promover e acelerar a inovação na empresa, e o outro com as medidas que eles consideram mais difíceis de implantar.

A partir desse resultado, Caminhos Para o Futuro pediu ao professor Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, que indicasse estratégias para a viabilização das medidas mais desafiadoras. As 3 melhores práticas para promover e acelerar uma inovação radical e confiável: 1. Ter um processo claro e estruturado para gerenciamento da inovação (49%) 2. Encorajar e recompensar pessoas inovadoras (45%) 3. Criar uma cultura conectada em que a ideia de compartilhamento seja facilitada e onde todas as partes que contribuíram para algo sejam reconhecidas e recompensadas (45%) As 3 práticas mais difíceis de implementar: 1. Criar uma cultura conectada em que a ideia de compartilhamento seja facilitada e onde todas as partes que contribuíram para algo sejam reconhecidas e recompensadas (43%) 2. Desenvolver uma série de métricas para decidir que produtos ou serviços devem ser criados ou abandonados (42%) 3. Ter um processo claro e estruturado para gerenciamento da inovação (41%) Soluções estão conectadas

Segundo Carlos Arruda, as três principais dificuldades relatadas pelos CEOs na lista acima estão diretamente conectadas. Estudos da Fundação Dom Cabral mostram que as empresas mais inovadoras são exatamente aquelas que contam com um processo de gerenciamento claro e estruturado. Esse modelo inclui a criação de uma nova cultura e de métricas mais adequadas, assim como a inclusão da inovação entre os objetivos estratégicos e a oferta da estrutura e dos mecanismos necessários para que as novidades surjam.

O problema do modelo atual, diz Arruda, é que ele ainda está muito ligado ao das primeiras fábricas, que por sua vez foram buscar inspiração na forma como a igreja católica e o exército se organizam. Isso significa valorizar aspectos como treinamento, padronização e rotina, que são vistos como armas para minimizar erros. “O problema é que, à medida que se busca reduzir a ocorrência de erros, você cria barreiras à inovação, pois inovar pressupõe não saber se algo vai dar certo ou não”, diz o professor. Além disso, ele ressalta outro empecilho: ao longo do tempo, a competitividade entre as empresas acabou se transformando numa competitividade entre indivíduos. Resultado: os funcionários não se sentem confiantes para trocar ideias dentro da organização.

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Inovação: o que você tem a aprender com as estrelas do rock?

Por: Tamara Muñoz. Fonte: Administradores .com

Quando refletimos sobre o que é o sucesso no meio empresarial, a maioria das pessoas pensa em organizações como Microsoft ou Apple. No entanto, qual é o processo de inovação que está por trás dessas companhias? Como seus líderes conseguem se projetar com suas ideias nos mercados internacionais. A receita do sucesso tem uma estreita relação com as experiências das bandas de rock famosas.

Para o escritor, jornalista e psicólogo Malcom Gladwell, um grupo de rock pode fazer história não só com sua música, mas também por sua capacidade de inovação. Para ele, que tem se referido a esses temas em suas aulas de inovação ao longo de sua carreira, um dos melhores exemplos é a experiência da banda inglesa Fleetwood Mac, criada no fim dos anos 1960.

Não é a primeira vez que de um grupo ou estrela musical se extraem lições de negócios, como liderança, marketing, gestão e inovação. No livro “Come Together: The Business Wisdom of the Beatles”, Richard Courtney e Cassidy George refletem sobre os ensinamentos que uma banda como essa podem dar aos homens de negócios, que não só se baseiam em seus sucessos musicais, mas também em uma gestão exitosa que lhes permitiu ir mais longe e eternizarem-se na história. Tampouco se excluem estrelas atuais, como a cantora de pop Lady Gaga, que também é um caso de estudo em aulas de marketing.

Gladwell relaciona esses atributos com o que se tem que levar em conta no processo de inovação e que ele descreve assim: “empreendedores que querem mudar o mercado e bandas de rock têm três elementos em comum: a história, dez anos de trabalho e a inovação experimental”.

Sucesso: mais que magia A Fleetwood Mac foi uma das bandas de maior sucesso no mundo nos anos 1970. Entretanto, seus integrantes não conseguiram chegar ao topo de um dia para o outro. Por trás de tudo se esconde um trabalho árduo, como acontece com os inovadores. Isso é fundamental, pois para vários dos especialistas em temas de inovação o processo é quase tão relevante quanto a materialização de uma ideia brilhante.

“Algumas pessoas, quando refletem sobre as grandes ideias, acreditam que elas surgiram de uma hora para outra, consideram que há uma sorte mágica envolvida. Mas as coisas não são assim”, destaca Gladwell, que exemplifica com um marco na carreira da Fleetwood Mac, que só depois de 16 anos de sua fundação produziu “Rumours”, sua obra mais importante.

O mesmo aconteceu com Bill Gates. Embora tenha criado sua empresa aos 21 anos, começou muito antes a praticar programação no computador de um hospital de Seattle. “Gates treinava programação todos os dias, entre as duas e as seis da manhã.Junto a um amigo se deu conta de que essa era a única possibilidade que tinha de usar um computador e aproveitou as oportunidades. E precisamente nesse trabalho duro, nesse esforço que ele teve estava a chave para que mais tarde se convertesse em uma das pessoas mais inovadoras do mundo”, enfatiza Gladwell.

Percorrer um extenso caminho está diretamente relacionado com a necessidade de errar, uma fórmula que contribui para as reestruturações necessárias, que Gladwell observa que também ocorrem nos grupos musicais, seja por mudanças de estilo ou inclusão de novos integrantes. Porque – assim como em uma empresa busca-se melhorar, ao longo de diferentes fases de inovação, uma série de aspectos que podem ser processos, produtos, serviços, tecnologias e modelos de negócios, entre outros – algumas bandas também precisam se modernizar e ir ao encontro de novos tempos ou necessidades de novos públicos, e isso faz mais sentido ainda quando tratamos de bandas que sobrevivem anos.

E no caso da Fleetwood Mac, antes de chegar ao estrelato, ela teve que enfrentar muitos momentos complicados. A quantidade de músicos que passaram pela banda foi impressionante. Entretanto, conseguiram converter suas fragilidades em fortalezas. “Essa banda não teria se projetado mundialmente se tivessem seguido uma rota direta para o sucesso. A gente deve entender que passa o mesmo em termos de inovação. É necessário que as pessoas conheçam suas debilidades e se sobreponham a elas”, destacada Gladwell.

Um dos casos a que o escritor recorre para exemplificar como se pode tirar proveito das dificuldades é o dos “disléxicos bem sucedidos”. “Os psicólogos diferenciam dois tipos de aprendizagem: o capitalizador e o de compensação. O primeiro é o que costumamos associar com o sucesso. No entanto, o segundo é mais eficaz que o outro. Esse é o utilizado, por exemplo, pelos disléxicos, que em sua maioria conseguem sucesso no meio empresarial, pois não só aprendem desde pequenos a delegar funções que eles não podem cumprir, como sabem resolver problemas, aprendem a se comunicar melhor e são bons líderes”, afirma Gladwell.

Experimentalismo: o principal ingrediente da inovação Até a Fleetwood Mac produzir “Rumours”, passaram-se vários anos. Durante esse tempo eles não só melhoraram suas habilidades e se anteciparam às mudanças como também experimentaram. Um passo fundamental para sobreviverem e que é vital para empresas e executivos com a chegada de novas tecnologias, por exemplo, é aprender a usá-las e tirar algum proveito delas, sobretudo quando se dirige a um publica que as utiliza.

Segundo David Hills, existem dois tipos de pessoas criativas: os inovadores conceituais e os experimentalistas. Na primeira classificação poderíamos encontrar todos aqueles que em algum momento foram revolucionários com suas ideias. Na segunda estão os que, ao longo de suas carreiras, experimentam sem saber aonde vão, apenas sem sentindo que buscam extrair algo importante de seus trabalhos.

Em um ambiente complexo o sucesso depende de tomar ideias de campos distintos e nesse sentido é vantajoso ser um inovador experimental, capaz de evoluir e dar respostas a ambos os lados. Isso foi precisamente o que fez a Fleetwood Mac, que pode se renovar e fazer frente às mudanças do mercado.

“Definitivamente, nutrir a grandeza requer paciência. Se tivermos isso em mente, poderemos fazer algo importante”, finaliza Gladwell.

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Em Busca da Inovação de Ruptura

Livro de Clayton Christensen ensina, entre outras coisas, que os princípios da boa administração devem ser seguidos circunstancialmente. Fonte: Revista Amanhã

Certos livros, mesmo corroídos pelo tempo, não perdem a atualidade – é o caso de O Dilema da Inovação – Quando as Novas Tecnologias Levam Empresas ao Fracasso, de Clayton Christensen. Lançada pela primeira vez em 1997, nos Estados Unidos, a obra acaba de ser reeditada no Brasil pela M.Books – com a pretensão de entrar para o rol de livros de referência em gestão. Atual professor da Harvard Business School, Christensen foi um dos primeiros a refletir sobre o impacto da chamada “inovação de ruptura”.

Isto é: aquela inovação que transforma em sucesso de vendas produtos que, historicamente, eram caros ou complexos demais para serem considerados acessíveis ou economicamente viáveis. E não é preciso sair do óbvio para lembrar de um exemplo de inovação de ruptura – basta recordar o estrago que a Apple causou nas companhias que ignoraram o potencial dos tocadores de música mp3 e, posteriormente, dos smartphones.

Logo nos primeiros capítulos, Christensen ressalta que a inovação de ruptura foi responsável pelo fracasso de muitas empresas. E não de qualquer empresa – boas companhias que possuíam gestores excelentes e planos de negócios atraentes já ficaram pelo caminho devido à incapacidade de prever essas rupturas. A mensagem é clara: as empresas que desejam ter vida longa não podem se contentar com uma operação eficiente. Elas também precisam ter a capacidade de acompanhar os movimentos do mercado e, se for necessário, abrir mão de seus dogmas administrativos.

Segundo Christensen, os princípios da boa administração devem ser seguidos circunstancialmente. “Há ocasiões em que o correto é não ouvir os clientes, investir em desenvolvimento de produtos de desempenho inferior, que prometem menores margens, e perseguir agressivamente mercados menores em lugar dos substanciais”, provoca. Christensen, que é formado em Economia, também disserta sobre as estratégias de inovação incremental. De acordo com ele, a liderança nesse tipo de inovação – cuja informação é conhecida por todos – não gera vantagens competitivas duradouras. “Em certos casos, os seguidores da tecnologia atuam tão bem quanto os líderes. Nas inovações de ruptura, em que se conhece o mínimo a respeito do mercado, existem fortes vantagens para os primeiros proponentes. Esse é o dilema da inovação”, argumenta o autor.

Outro fator decisivo para apostar em uma inovação de ruptura é saber o tamanho do mercado que se abrirá. Pela regra, todos os mercados que emergem ativados pela tecnologia de ruptura começam pequenos. A questão está em a companhia conseguir desenvolver estruturas de custo permitindo que o negócio se torne lucrativo mesmo em pequena escala. A Johnson & Johnson, por exemplo, procura lançar tecnologias de ruptura por meio de empresas muito pequenas, adquiridas com essa finalidade. Nesse caso, a vantagem da empresa é inigualável, já que ela lidera a formação e a expansão do mercado como um todo.

Saber alocar recursos é mais um ponto fundamental para que uma empresa consiga se sair bem ao investir em um produto ou serviço que contenha inovações de ruptura. Novamente, os gestores se colocam frente a frente com um dilema: “Aparentemente, os executivos de uma empresa tomam as decisões da alocação de recursos, mas a implantação delas está nas mãos de uma equipe cuja sabedoria e intuição são moldadas na rede de valor tradicional da empresa: seus integrantes entendem o que a empresa deve fazer para melhorar a lucratividade. Manter a empresa bem-sucedida exige que os funcionários continuem a afiar e exercitar essa sabedoria e intuição. Isso significa, entretanto, que até alternativas que aparentem ser financeiramente mais atraentes desaparecem ou são eliminadas; e os gerentes acharão extraordinariamente difícil manter recursos focalizados na busca de uma tecnologia de ruptura”, reflete.

A grande contribuição de O Dilema da Inovação é revelar muitas percepções e caminhos para que as empresas consigam inovar e assumir posições estratégicas inalcançáveis. O tempo todo, Christensen admite que permanecer próximo dos clientes é importante para inovações incrementais, mas adverte que essa premissa não serve para uma inovação de ruptura. O mesmo raciocínio se aplica à busca de informação. Muitas vezes, diz o autor, o conhecimento de uma nova técnica ou produto que rompa paradigmas inexiste. Por essa razão, é preciso ter em mente que as tecnologias são de alto risco. “Gerentes que não apostam em sua primeira ideia, que saem para tentar, fracassar, aprender rapidamente e tentar de novo, podem ser bem-sucedidos em desenvolver a compreensão de seus clientes, mercados e tecnologia necessária para comercializar inovações de ruptura”, aponta Christensen.

Incentivando a Inovação: Como Energizar Seu Time

Incentivando a Inovação: Como Energizar Seu Time

Por: André Bianchi Monte-Raso – Fonte: Endeavor Brasil

Inovação é um tema recorrente e de fórmula ‘desconhecida’. Como algumas empresas conseguem criar um DNA de inovação e outras padecem à margem da tentativa? Sem tentar responder a todas as facetas dela, vou tentar trazer alguma luz às boas práticas de incentivo à inovação entre os funcionários.

Claro que a remuneração financeira, como bônus e stock options, são elementos importantes no alinhamento dos colaboradores com as metas globais da empresa, mas não são suficientes na criação de um ambiente de criatividade e inovação. Por vezes até, incentivos financeiros muito focados no curto prazo prestam um desserviço à inovação e à saúde da empresa no longo prazo.

Fundamental, então, é a criação de um ambiente positivo, que estimule a geração de novas idéias, sem penalizações por conceitos absurdos. O time, como um todo, deve se sentir co-criador e dono da empresa ou produto, responsável pelo seu sucesso ou fracasso e candidatos a receber a glória pela superação das expectativas no mercado.

Agora, como fazer isso? Na minha experiência, é tudo questão de cultura e atitude, muito determinada pelas ações e postura dos ‘chefes’. Aqui cabe a diferenciação entre o líder e o gerente. O líder estimula a inovação, trazendo sua visão e incentivando, energizando e inspirando seu time, enquanto o gerente tende a mandar fazer do jeito dele. Ou seja, a postura do gerente é um inibidor natural à criação.

Portanto, na próxima vez que você estiver tocando uma reunião, analise um pouco sua postura:

• Criei um ambiente positivo e não ameaçador para novas idéias?

• Fui como um líder ou um gerente?

• Estimulei, energizei, inspirei aos colaboradores em compartilhar a visão da empresa?

• Consegui deixar a sensação do projeto ser de todos e não só minha?

• Tenho sido um catalisador ou inibidor da inovação?

Aproveito para deixar um pensamento que levo comigo. O gerente tenta segurar a sua cadeira e seu título na empresa, se sentindo ameaçado que tomem seu lugar. O líder vive para tornar sua posição obsoleta, dando espaço para o crescimento de sua equipe e assim, naturalmente, ser alçado pelo seu time à busca de novos voos.